sexta-feira, 19 de março de 2010

Os campeões das renováveis



Bragança, Viseu, Coimbra e Viana são os campeões das renováveis


O conceito de produção energética descentralizada tem ganho maior significado, nos últimos anos, com a expansão dos sistemas de microgeração que qualquer consumidor já pode instalar em sua casa. Mas outro fenómeno de descentralização está a ganhar relevo.

Os distritos de Bragança, Viseu, Coimbra e Viana do Castelo lideram, destacados, a produção de energias renováveis em Portugal e foram responsáveis, em 2009, por quase metade da geração nacional de energia limpa.

Os dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) atestam o crescimento das renováveis nestas regiões. Em 2009, o distrito de Bragança, mais exposto à produção hídrica, aumentou em 27% a produção de renováveis, para 2,67 terawatt-hora (TWh). Os empreendimentos na região de Viseu produziram 2,2 TWh, mais 27% que em 2008. Viana do Castelo e Coimbra ultrapassaram 1,9 TWh de energia verde, com crescimentos anuais de 35,3% e 40,2%, respectivamente.





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Jardins Iluminados!










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quinta-feira, 18 de março de 2010

Sistema de Gestão de Energia

A immosolar apresenta um sistema de gestão para quem quer aquecer um edifício inteiro com energia solar e sem o recurso a combustíveis fósseis.
De acordo com a empresa, este sistema “combina a energia solar térmica e a energia geotérmica num sistema tecnicamente eficaz e imbativelmente vantajoso a longo prazo”.
“A independência absoluta das energias fósseis recorrendo a recursos renováveis, que utilizam simplesmente a energia solar, durante todo o ano — não é apenas possível em países com grande exposição solar, mas também em climas mais frios”, elucida.
O Sistema de Gestão de Energia (EMS) da Immosolar, “aposta numa conjugação inteligente de uma instalação de energia solar térmica com uma bomba de calor. Dependendo da temperatura pretendida e da necessidade energética, o Sistema de Gestão de Energia (EMS) alimenta os diferentes níveis de acumulação de energia (temperatura pretendida controlada por prioridades): consoante o edifício, estes podem ser um acumulador integrado de água quente, um acumulador geotérmico, uma piscina ou o núcleo de betão do edifício, tanto para aquecimento como para arrefecimento”.
Deste modo, o Sistema da Immosolar “permite o aproveitamento optimizado da energia solar para o aquecimento e arrefecimento de edifícios. Mesmo em dias mais frios, em que a energia solar disponível não é suficiente para aquecer o acumulador de água quente, é aproveitada a radiação difusa recebida pelos colectores solares para aquecer o acumulador geotérmico. Os colectores estão, por isso, todo o ano em funcionamento e a energia solar é aproveitada até ao último kWh”, garante a mesma fonte.
A unidade inteligente de controlo e do sistema hidráulico alimenta a bomba de calor sempre com a temperatura ideal, a partir dos colectores solares e/ou do acumulador geotérmico.
Quando a energia solar não fôr suficiente para satisfazer as necessidades energéticas, é utilizada a energia acumulada na componente geotérmica recorrendo a uma bomba de calor, explica a empresa.
“Com temperaturas no acumulador geotérmico da ordem dos 18 ºC e, consequentemente, de um pequeno diferencial de temperatura entre a fonte e a carga, a bomba de calor atinge coeficientes de desempenho (COP’s) extremamente elevados”.
A Immosolar, “com o seu conceito patenteado, abastece-se de energia solar, directamente com a bomba de calor”.





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quarta-feira, 17 de março de 2010

25 Dicas para uma casa mais sustentável

Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas questões. Se pretende mudar de casa, é a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma sustentável, para que seja social, económica e ambientalmente equilibrado.




Comprar, construir ou arrendar uma casa é uma decisão que envolve muitas e importantes questões. Se pretende mudar de casa, eis a altura certa para olhar para o futuro espaço de forma mais sustentável. A Quercus vai tentar ajuda-lo nesta decisão, de forma a torná-la social, económica e ambientalmente equilibrada. Apresentando 25 sugestões, vamos tentar contribuir para que a sua decisão seja o mais próxima dos seus padrões de conforto, “poupando na sua carteira” ao mesmo tempo que “poupa no ambiente”!



1. A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Procure aconselhamento especializado para verificar se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno.



2. Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa. Se lhe for possível habitar próximo do seu local de trabalho, desloque-se a pé. Far-lhe-á bem à saúde e contribuirá para um ambiente mais saudável.



3. O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno. A radiação solar incide nas janelas de vidro e aquece de forma natural o espaço interior.




4. Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul, verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou até vegetação (de folha caduca no Inverno).



5. Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.



6. O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre presente esta questão.


7. As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.



8. Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural” canaliza a luz do exterior para o interior.



9. Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.



10. Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira, sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.



11. A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício. Deverá optar por soluções de parede dupla com isolamento ou parede simples com isolamento pelo exterior da parede.



12. O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria prima até ao produto final).



13. Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar.



14. Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.



15. É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.



16. Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização.



17. Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)



18. A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.



19. As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode absorver o calor do sol em 90%).


20. Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os vários existentes no mercado destacam-se:



Colectores solares térmicos



Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a ter, sempre que seja tecnicamente viável.



Painéis solares fotovoltaicos



Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.



Bombas de calor geotérmicas



São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno, absorvem o calor da Terra e levam-no para sua casa. No Verão, funcionam como ar condicionado, retirando o calor de sua casa para arrefece-lo, no solo.



Mini-turbinas eólicas

A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-escala. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser colocadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.

Sistemas de aquecimento a biomassa

A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.


21. Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o caudal estimulando a poupança deste recurso. Se a casa que vai habitar não possui estas torneiras, existem peças acessórias redutoras de caudal.

22. Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupança de água. (Poderá ainda colocar quando possível, uma ou duas garrafas de água com areia no interior, dentro do depósito do seu autoclismo. Isso significa poupar até 3 litros de água por descarga).

23. Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim, autoclismos ou lavagem de automóveis).

24. No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.

25. Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.


Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável. Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!

Site: http://www.quercus.pt/



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O Livro Construção Sustentável

Construção Sustentável - Chapter 2C


O Livro Construção Sustentável – Chapter 2C de Livia Tirone





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